Marcelo Santos
5o. Jornalismo
O cinema é uma magia que encanta gerações e cativa crianças e adultos de todas as idades. Mas o que há por trás das grandes produções, das belas fotografias, das cenas inesquecíveis? Nos bastidores de cada seção, a tecnologia do novo e do velho se entrelaçam para dar vida à majestosos filmes e momentos memoráveis
Atualmente no mercado cinematográfico brasileiro existem dois padrões para reprodução dos filmes: o digital e o analógico. Ambos formatos são utilizados no Iguassu Boulevard e Cine Cataratas, cinemas conhecidos da Tríplice Fronteira.
Dentro do formato digital, os dois mais conhecidos são o 2D (duas dimensões) e o famoso 3D (três dimensões). Um computador “super potente” com lentes ajustáveis para projeção é usado tanto para 2D quanto para o 3D. Os filmes nessa versão chegam aos cinemas em HD’s digitais criptografados, que são baixados para o computador e montados junto com os trailers que serão exibidos para cada seção. Tudo para evitar o vazamento e a pirataria.
Todo filme possui uma senha exclusiva, não sendo utilizável em outro cinema se não ao qual foi destinado. “Um pouco antes do início da seção, a senha é enviada por e-mail pela distribuidora do filme para que ele seja desbloqueado, antes disso, não temos acesso ao vídeo” é o que ressalta o supervisor de um dos cinemas da região, Odirlei de Toni.
Computador/projetor 2D e 3D
Outro formato ainda utilizado em muitos cinemas do país é o filme em película 35mm, os famosos “rolões”. Nesse, os filmes são enviados aos cinemas em pedaços, divididos em “rolos” menores que quando juntados, podem chegar a quilômetros. Alguns trailers para esse formato também chegam em rolos menores, que são anexados ao rolo principal. Enquanto no formato digital um computador é usado, no analógico, entra em cena uma grande máquina.
Uma curiosidade em relação aos filmes em película 35mm é o custo da produção dos "rolões", considerado extremo. Por isso, esse padrão está sendo extinto em muitos cinemas, e conforme aviso de muitas produtoras, somente o formato digital será distribuído a partir de 2015.

Máquina para projeção de filmes 35mm
Uma curiosidade em relação aos filmes em película 35mm é o custo da produção dos "rolões", considerado extremo. Por isso, esse padrão está sendo extinto em muitos cinemas, e conforme aviso de muitas produtoras, somente o formato digital será distribuído a partir de 2015.
Escolha dos filmes
Quando um filme é anunciado, inicialmente a estreia acontece no exterior, nos cinemas norte-americanos e posteriormente é lançado no Brasil. De acordo com Odirlei de Toni, a escolha dos filmes que entrarão em cartaz depende da disponibilidade da distribuidora. “A partir do resultado da bilheteria do exterior e as críticas que o filme recebeu é que nós os escolhemos, depois disso, temos que ver o número de cópias que são feitas para o Brasil que normalmente, é um número pequeno”.
Por isso, quem pensa que os cinemas têm filmes guardados um tempo antes, se engana. Após a escolha dos filmes que serão exibidos, um acordo é feito em relação aos horários e as salas que serão utilizadas. Como muitas vezes o número de cópias não é suficiente para cobrir todos os cinemas do país, os filmes podem estrear depois da data prevista ou até mesmo, não chegar a tempo.
De acordo com Odirlei, “normalmente, as distribuidoras pedem um tempo de 15 dias de exibição do filme, e em alguns acordos, pedem horários fixos e salas específicas.” Após o período de exibição, filmes e cartazes são enviados de volta para a distribuidora, e assim, o processo repete-se.
De acordo com Odirlei, “normalmente, as distribuidoras pedem um tempo de 15 dias de exibição do filme, e em alguns acordos, pedem horários fixos e salas específicas.” Após o período de exibição, filmes e cartazes são enviados de volta para a distribuidora, e assim, o processo repete-se.

Nenhum comentário:
Postar um comentário