terça-feira, 26 de maio de 2015

O futebol brasileiro precisa de renovação

Depois da goleada imposta pela seleção da Alemanha contra o Brasil na Copa do Mundo de 2014, o pensamento, quase geral, era de renovação e mudanças no futebol brasileiro, porém, quando um clube grande demite seu treinador, o substituto é sempre o mais óbvio. Os dirigentes olham para os medalhões e mais conhecidos. Geralmente, isso acontece quando o time está entrando em uma crise. O novo comandante deve ser alguém com tarimba, assumindo a responsabilidade e tirando a culpa da diretoria de um eventual fracasso, mesmo que seus últimos trabalhos não foram dos melhores, mas que anos atrás ganhou títulos. Uma filosofia que a curto prazo pode surtir efeito de um modo positivo, mas que a longo prazo pode causar danos maiores.
O que vemos na prática é o mesmo de sempre, as mesmas ideias, as mesmas filosofias e enquanto isso o futebol brasileiro fica estacionado no tempo. É necessário que algo novo apareça, para evoluir não só o jeito de jogar, mas que modifique o pensamento das pessoas envolvidas com o mundo da bola. Existem novos treinadores que fazem ótimos trabalhos em clubes de menor expressão, mas quando vão para clubes maiores, perdem o cargo na primeira fase ruim. Esses profissionais precisam de tempo e calma para mostrar seu trabalho. Infelizmente, aqui no Brasil isso não acontece e todo ano é a mesma dança das cadeiras.
O futebol mundial está em constante evolução, aqui em nosso país não deve ser diferente. Precisamos de uma grande transformação. Exemplo disso é o Tite, campeão por onde passou, mas quando esteve desempregado foi para a Europa estudar e se aprimorar. Um modelo que todos os técnicos e dirigentes do nosso futebol deveriam seguir. Outros exemplos que podem ser citados são do Marcelo Oliveira, no Cruzeiro, que dispensa comentários, Eduardo Baptista, treinador do Sport e Diego Aguirre, treinador do Internacional, eles fazem ótimos trabalhos por onde passam, são treinadores que começaram a pouco tempo.
O Brasil foi penta campeão do mundo, mas parou no tempo. Está na hora de termos pessoas e pensamentos novos no comando dos clubes e da CBF. Mas enquanto nosso futebol estiver nas mãos de dirigentes ultrapassados, como os Del Nero, Novelletos e Teixeras da vida, a tão sonhada renovação irá demorar muito para acontecer. Assim o futebol brasileiro vai ficando cada vez mais fraco e os fiascos cada vez maiores.

Alisson Da Silva – 5º Jornalismo

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