Depois da goleada imposta pela seleção da Alemanha
contra o Brasil na Copa do Mundo de 2014, o pensamento, quase geral, era de renovação e mudanças no
futebol brasileiro, porém, quando
um clube grande demite seu treinador, o substituto é sempre o mais óbvio. Os
dirigentes olham para os medalhões e mais conhecidos. Geralmente,
isso acontece quando o time está entrando em uma crise. O novo
comandante deve ser alguém com tarimba, assumindo a responsabilidade e tirando
a culpa da diretoria de um eventual fracasso, mesmo que seus últimos trabalhos
não foram dos melhores, mas que anos atrás ganhou títulos. Uma filosofia que a
curto prazo pode surtir efeito de um modo positivo, mas que a longo prazo
pode causar danos maiores.
O
que vemos na prática é o mesmo de sempre, as mesmas ideias, as mesmas
filosofias e enquanto isso o futebol brasileiro fica estacionado no tempo. É
necessário que algo novo apareça, para evoluir não só o jeito de jogar, mas que
modifique o pensamento das pessoas envolvidas com o mundo da bola. Existem
novos treinadores que fazem ótimos trabalhos em clubes de menor expressão,
mas quando vão para clubes maiores, perdem o cargo na primeira fase ruim. Esses
profissionais precisam de tempo e calma para mostrar seu trabalho.
Infelizmente, aqui no Brasil isso não acontece e todo ano é a mesma dança das
cadeiras.
O
futebol mundial está em constante evolução, aqui em nosso país não deve ser
diferente. Precisamos de uma grande transformação. Exemplo disso é o Tite,
campeão por onde passou, mas quando esteve desempregado foi para a Europa estudar
e se aprimorar. Um modelo que todos os técnicos e dirigentes do nosso futebol
deveriam seguir. Outros exemplos que podem ser citados são do Marcelo Oliveira,
no Cruzeiro, que dispensa comentários, Eduardo Baptista, treinador do Sport e Diego
Aguirre, treinador do Internacional, eles fazem ótimos trabalhos por onde
passam, são treinadores que começaram a pouco tempo.
O
Brasil foi penta campeão do mundo, mas parou no tempo. Está na hora de termos
pessoas e pensamentos novos no comando dos clubes e da CBF. Mas enquanto nosso
futebol estiver nas mãos de dirigentes ultrapassados, como os Del Nero,
Novelletos e Teixeras da vida, a tão sonhada renovação irá demorar muito para
acontecer. Assim o futebol brasileiro vai ficando cada vez mais fraco e os
fiascos cada vez maiores.
Alisson
Da Silva – 5º Jornalismo
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