O ministro da Defesa, Jaques
Wagner, afirmou durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado,
na quinta-feira (21), que as tropas brasileiras que compõem a missão de paz da
Organização das Nações Unidas (ONU) deixarão o país em 2016. Segundo ele, a
retirada das tropas atende a uma decisão da ONU.
Atualmente há 1.343 militares
brasileiros no Haiti, porém este número cairá para 970 em junho. Segundo Jaques
Wagner, a decisão não vem do lado brasileiro, por mais que o Brasil tenha sido
quem incorporou o programa, ainda a decisão fica submetida às Nações Unidas.
Ele também afirma que neste ano de 2015 já houve uma redução, mas no ano que
vem a previsão é de retirada total das forças do Brasil e também das Nações
Unidas.
De acordo com o Ministério das
Relações Exteriores, a Minustah – Missão das Nações Unidas para a estabilização
no Hiati – criada em abril de 2004, está no Haiti a pedido do governo local.
Segundo a pasta, a missão busca “contribuir para a segurança do povo haitiano e
ajudar a manter a ordem democrática”.
Na mesma audiência no Senado da
qual participou o ministro da Defesa, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas, general José Carlos De Nardi, afirmou que os demais países que compõem
a missão de paz deixarão o Haiti, e o Brasil será o único a manter as tropas em
Porto Príncipe, capital do país. “Mas no ano que vem acaba tudo”, disse.
Segundo o general De Nardi, ao
longo dos 11 anos em que o Brasil participou da missão de paz no Haiti, foram
enviados 30 mil militares.
Por: Pamella Manfrin - 7º JOR
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