Marcelo Santos, Sarah Bertolino, 6º Jornalismo
O jornalismo baseando em princípios lógicos é feito sempre buscado a veracidade dos fatos trabalhando por assim dizer, com dados.
Muito usado e pouco conhecido por definição, o “JORNALISMO GUIADO POR DADOS” nada mais é que uma rotina produtiva, definida pelas etapas: obtenção de dados, filtragem, visualização e narração.
Resumidamente, é o uso de dados como principal fonte de informação para uma narração jornalística. O JGD tem por objetivo a produção, tratamento e cruzamento de grandes quantidades de dados, de modo a permitir maior eficiência na recuperação de informações, na apuração de reportagens a partir de conjuntos de dados, na circulação em diferentes plataformas, ajudando um a formular uma reportagem complexa através de infográficos e gráficos que envolvam o leitor.
As técnicas de JGD – como é chamado, permitem ao jornalista encontrar informação com valor noticioso em bases de dados com milhares ou milhões de registros, dificilmente manejáveis sem a ajuda de computadores. Facilitam, ainda, o cruzamento de diferentes bases de dados, para a produção de novo conhecimento sobre a sociedade, a ser apresentado em novas narrativas.
Nos últimos anos, governos e organizações vêm colocando bases de dados à disposição do público, em especial via Leis de Acesso à Informação.
Com a expansão do termo, o JGD tem sido visto por muitos como uma forma de reportagem com grande potencial para o cumprimento da missão de defesa do interesse público por parte da imprensa, assim como uma prática capaz de criar novos caminhos para a narrativa noticiosa e um possível atrativo para uma audiência composta, cada vez mais, por leitores nascidos e criados na cibercultura. Em especial, o JGD é visto como um tipo totalmente novo de jornalismo, por uma minoria de seus proponentes, e como uma colonização indesejada da informática, por alguns profissionais de outras especialidades.
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