Marcelo Santos, Sarah Bertolino, Jéssica Vanessa & Roberta Campos, 6º Jor
Cada
vez mais presente em nosso dia a dia, o uso da internet segue em ritmo
frequente e acelerado. O crescimento da era digital é inevitável, em um momento
em que o meio virtual é utilizado para o contato com as pessoas, entretenimento
e, como fonte de acesso à informação.
Rede
é todo espaço virtual que permite ter um círculo de amigos ou seguidores, bem
como compartilhar fotos, dados pessoais, ideias, opiniões e conhecimento;
enfim, uma forma recente de comunicação por uma tela, em que invade não só o
mundo tecnológico, como o real. O homem, como ser social, usou a comunicação
como uma arma indispensável. Conforme as civilizações ocupavam áreas cada vez
mais distantes geograficamente, a comunicação a longa distância se tornava cada
vez mais uma necessidade e um desafio. Os primeiros aparecimentos virtuais
surgiram em 1970, com os “e-mail lists”. O surgimento dessas novas tecnologias
começa a ganhar proporção na década de 80, com os microprocessadores, época em
que a comunicação entrou em uma nova fase.
De
uma simples troca de mensagens, a internet ganha outras plataformas e
proporções comunicacionais bem mais abrangentes, como o Facebook e Twitter. A
tendência tecnológica representa um papel imprescindível na divulgação de acontecimentos nacionais e
internacionais, além de serem capazes de movimentar uma sociedade por uma mesma causa. Visto que,
o ambiente virtual tem forte influência na formação da opinião pública, além de
a ferramenta ser essencial na atualização (leitura de notícias) e, ainda no
relacionamento entre as pessoas.
A
divulgação de fatos têm repercussão nas redes sociais de tamanha proporção, que
podem causar vantagens para uma sociedade, como também efeitos colaterais. A nova Sociedade do Conhecimento é reflexo do
fenômeno de um mundo cada vez mais interativo e globalizado, em rápida expansão. Perante a essa
transformação, a sociedade está inserida num processo de mudanças, em que as
novas tecnologias são as principais responsáveis.
A
conquista de novas tecnologias sofisticou a forma de comunicação, transformou
hábitos e costumes. A mudança redesenhou uma nova estrutura, na qual o papel do Estado
assume outra característica e imposição.
Mudam-se
as leis, porém, não se mudam as cabeças. Contudo, a mídia é capaz de provocar
comportamentos, atitudes e criar ideologias. A cultura, ou falta dela, é ainda
o grande obstáculo para a inclusão da diversidade e pelos direitos
igualitários. Há situações, entretanto, em que a mídia se abstém, deixando de
tratar assuntos relevantes e polêmicos. Conceitos mal formados e ideias
reacionárias encontram em alguns personagens o bode expiatório para todos os
problemas sociais. É o homossexual que vai destruir o conceito de matrimônio, o
judeu que controla a economia do mundo, o negro que se aproveita das cotas.
Inúmeros clichês tomados por verdade, e abraçados por grupos radicais, segregam
seres humanos até hoje. Pensando nisso, e com essa perspectiva expansiva das
mídias sociais, universitários de jornalismo do Centro Universitário UDC,
Marcelo Santos, Márcio Albino e Sarah Bertolino, criaram o projeto on line “Somos o que somos
e nós nunca vamos parar”, por meio do site ID Fronteira, onde deixam
de lado o estigma e buscam em cada uma destas pessoas suas qualidades e traços
positivos.
O
PROJETO “SOMOS O QUE SOMOS E NÓS NUNCA VAMOS PARAR”
O projeto desenvolvido pelos
acadêmicos: Marcelo Santos, Sarah Bertolino,
Márcio Albino com participação de Jéssica Vanessa e Rosimeire de
Oliveira, tem como objetivo promover e lutar contra o preconceito de
maneira geral.
Para fortalecer a campanha foi
criado o site ID FRONTEIRA,
comandado pelos universitários. O site é uma maneira de aproximar as ideias ao
público que sofre ou sofreu algum tipo de preconceito, em algum momento da
vida. Mas, ao contrário das campanhas tradicionais que ressaltam o preconceito
voltado apenas para um grupo, este destaca personagens específicos como: gay,
judeu, negro, gordo, nerd. Além disso, destaca a qualidade de cada um.
A campanha está em fase inicial, às divulgações seguem no Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC), Faculdade Anglo Americano e UDC Monjolo. Os idealizadores reforçam a campanha principalmente utilizando-se das redes sociais, pelo fácil acesso e alcance que a web proporciona. A aceitação foi imediata. O projeto gráfico incluiu banners e panfletos, escolhido por ser algo palpável e convidativo.
Futuramente os acadêmicos pretendem expandir a
campanha com exibições em escolas estaduais, promovendo aceitação e tolerância,
tanto do outro como de si mesmo, para as gerações mais novas e jovens.
Com organização do jornalista Carlos Gruber, o projeto envolveu mais de 15 participantes e contará com três etapas de promoção na cidade.
A primeira etapa de “SOMOS O QUE SOMOS E NÓS NUNCA VAMOS PARAR” foi os banners espalhados pelo saguão das faculdades participantes. Cada banner contou com um personagem representando algum tipo de preconceito. A exposição aconteceu durante duas semanas juntamente com a entrega de panfletos.
A segunda etapa consiste no vídeo promocional, com depoimentos desses mesmos personagens, com relatos de preconceitos já sofridos.
Com organização do jornalista Carlos Gruber, o projeto envolveu mais de 15 participantes e contará com três etapas de promoção na cidade.
A primeira etapa de “SOMOS O QUE SOMOS E NÓS NUNCA VAMOS PARAR” foi os banners espalhados pelo saguão das faculdades participantes. Cada banner contou com um personagem representando algum tipo de preconceito. A exposição aconteceu durante duas semanas juntamente com a entrega de panfletos.
A segunda etapa consiste no vídeo promocional, com depoimentos desses mesmos personagens, com relatos de preconceitos já sofridos.
Ao final do vídeo, os participantes farão uma breve
apresentação e explicação sobre o projeto convidando quem assiste
para fazer parte dessa identidade de expressão. O vídeo ficará disponível
no YouTube, nas redes sociais e no site do projeto.
A última etapa do projeto será o lançamento do videoclipe comemorativo ao som da canção tema, composta pelo cantor paraense MARC,
A última etapa do projeto será o lançamento do videoclipe comemorativo ao som da canção tema, composta pelo cantor paraense MARC,
envolvendo os mesmos participantes da exposição de
banners e do vídeo promocional. Todo o projeto ficará disponível no portal ID
FRONTEIRA.
“SOMOS O QUE SOMOS E NÓS NUNCA VAMOS PARAR” será trabalhada durantes os meses de outubro à dezembro desse ano.
“SOMOS O QUE SOMOS E NÓS NUNCA VAMOS PARAR” será trabalhada durantes os meses de outubro à dezembro desse ano.
O USO DAS REDES SOCIAIS
A problemática que aponta este
projeto, está na capacidade de compreensão dos conteúdos por parte dos
internautas, frente à profunda heterogeneidade cultural. A consequência da
falta de aceitação pode disseminar em “post”
ou tweet mal intencionados, os quais uma vez divulgados, podem ser
compartilhados por milhares de usuários em todo o mundo. É claro que o conteúdo
inapropriado pode ser apagado, mas depois que a informação já foi disseminada, se torna incontrolável. A mídia
em si, além de ter relevância social e um poder de influência sem precedentes,
é capaz de determinar uma nova forma de exclusão social que pode afetar
diferentes segmentos como negros, indígenas e até mulheres, através da
veiculação de imagens estereotipadas, folclorizadas, e deturpadas em seus
conteúdos ou inviabilização.
O meio virtual permite que as pessoas
divulguem livremente um hall de informações. O uso indiscriminado e
indisciplinado do conteúdo alheio, nesse caso do site: ID Fronteira, pode levar
a uma série de consequências constrangedores e desastrosas para o foco do
assunto divulgado: exclusão social, opiniões e atitudes discriminatórias, como
o bullying, crimes virtuais, críticas inconvenientes, julgamentos
inapropriados, entre outros.
Um
espaço em que os limites físicos, territoriais, culturais perdem espaço para
falta de controle das atividades
humanas, a suposta transparência que o sistema oferece ao usuário não permite
que este analise a proporção de suas ações. A rapidez e praticidade da internet
permitem que as informações sejam distribuídas em todo o mundo e
disponibilizadas em tempo real. Esta sociedade poderá ser responsável por
grandes diferenças sociais tendo em vista seu grau de exigência.
As
ferramentas de web utilizadas na divulgação da campanha foram: SITE, FACEBOOK,
TWITTER E YOUTUBE, escolhidas pelo fácil acesso da comunidade estudantil e pela
rápida disseminação do conteúdo por meio de compartilhamento e feedback.
- Site:
mantenedor do projeto.
- Facebook:
compartilhamento de ideias relacionadas à campanha, divulgação de imagens
e vídeos.
- Twitter:
pequenas chamadas para o projeto com link direcionado ao site.
- YouTube: upload
de todos os vídeos promocionais envolvendo o projeto.
PRÍCIPIOS DO PROJETO
A rede é uma fonte indispensável de
acesso ao conhecimento, democratização da informação, alternativa para as
relações interpessoais e atualização dos fatos, porém pode ser campo para
manifestações de posicionamentos contra o racismo e discriminação, a favor dos
negros, indígenas e judeus, entre outros.
A campanha “SOMOS O QUE SOMOS E NÓS
NUNCA VAMOS PARAR” tem como princípio a luta pela garantia dos direitos
fundamentais de cada cidadão, fazendo com que as vantagens das novas
tecnologias sejam também aproveitadas na criação de redes educacionais e de
sensibilização contra o preconceito, racismo, e xenofobia, para que convivamos
num universo onde todos somos iguais.
IDENTIDADE
E CONCEITOS
Segundo o autor,
Stuart Hall uma identidade cultural enfatiza aspectos relacionados ao pertencer
a uma cultura étnica, racial, linguística, religiosa, regional e/ou nacional.
Ao analisar a questão, este autor focaliza particularmente as identidades
culturais referenciadas às culturas nacionais. Para ele, a nação é além de uma
entidade política – o Estado –, ela é um sistema de representação cultural. Seguindo princípios de identidade, o
projeto “SOMOS O QUE SOMOS” exalta nas produções audiovisuais os estereótipos
tachados da sociedade: o gay, o negro, o branco, utilizando-se dessa forma,
para aproximar os telespectadores, visitantes e leitores do site para
conhecerem o projeto e automaticamente se identificarem.
Em “A Identidade
Cultural Pós-Modernidade”, Stewart Hall diz que uma vez que a identidade muda de acordo com a forma como
o sujeito é interpelado ou representado, a identificação não é automática, mas
pode ser ganha ou perdida. Ela tornou-se politizada. Esse processo é, às vezes,
descrito como constituindo uma mudança de uma política de identidade (de
classe) para uma política de diferença. Nessa base, “SOMOS O QUE SOMOS E
NÓS NUNCA VAMOS PARAR”, mais uma vez, propõe, resumidamente, que o adepto ao
projeto celebre e viva sua verdadeira representação perante a sociedade,
incentivando assim, outros a fazerem o mesmo.
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