Marcelo Santos e Sarah Bertolino 6º Jornalismo
Narrativas do cotidiano feitas de forma independente: essa é a proposta desenvolvida por um grupo chamado Mídia Ninja. O fenômeno jornalístico que surgiu com as manifestações políticas ocorridas em junho de 2013, é um modelo de transmissão dos acontecimentos "sem corte e sem censura", ao vivo direto das ruas que atraiu os olhares e a admiração de milhares de pessoas pela facilidade de acesso. As transmissões são feitas em grande parte por celulares e dispositivos 4G, usando do improviso pela situação. A estrutura da Mídia Ninja é descentralizada e faz uso das redes sociais, especialmente o Facebook, na divulgação de notícias.
Numa era onde o jornalismo sofre diversos cortes - o mais recente, as demissões e fechamento de sucursais do jornal A GAZETA DO POVO - esse tipo de ferramenta é uma alternativa viável para diversos jornalistas na ânsia de produzir conteúdo novo.
A internet, como um veículo livre, acaba por auxiliar essa prática de disseminação de um determinado conteúdo, a Mídia Ninja acaba que por ser precursora numa prática aberta da informação sem manipulação.
O feedback através das redes sociais e o contato com o público é muito maior, além, é claro, da famosa liberdade de expressão sem o controle de uma empresa ou veículo de comunicação. É um tipo de narrativa muito mais interessante do que a ideia pobre e corporativista de jornalismo, talvez, causando mais repercussão e quem talvez, reais mudanças no cenário jornalístico do Brasil nos próximos anos.
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