Zona do Euro é um termo usado para designar os países que fazem parte da União Europeia e que adotaram o euro como única moeda. Em 1998 onze Estados-membros da União Européia para estabelecerem um conjunto de critérios de convergência para a adoção de uma política econômica e moeda únicas. O Euro foi criado em 1999, juntamente com o surgimento do Banco Central Europeu que tem sede em Frankfurt ,na Alemanha.Em 1º de janeiro de 2002 a moeda entrou em circulação, alguns países entretanto não adotaram a moeda única desde seu início, entre eles a Inglaterra, Suécia e Dinamarca.
Atualmente são 18 estados membros da União Européia que fazem parte da Zona do Euro. O euro foi criado para fortalecer a economia, pois teriam uma moeda forte economicamente para negociar. Além disso, a adoção de uma mesma moeda propiciou uma ampliação nas relações comerciais entre os países que aderiram à moeda. A formação de grandes grupos empresariais europeus que surgiram a partir da fusão de empresas que atuavam na mesma area. Outro objetivo importante para a criação do euro foi a ampliação das relações político-econômicas entre França e Alemanha, que possuíam uma relação historicamente desgastada, até então.
Aderir à União Monetária Europeia (UME) demanda uma ausência de política monetária independente, “taxa de câmbio fixa” e intensificação do comércio entre os seus países membros. Nesse sentido, todos os Estados que compõem a zona do Euro cedem sua política monetária independente em prol de vantagens para o Bloco. E essas regras nem sempre são compatíveis com a realidade de todos.O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), que visava propiciar a disciplina fiscal nos países do Bloco, estabeleceu um nível máximo de 60% da relação dívida/PIB e 3% de déficit, foi descumprido.
Desde a criação da zona do Euro em 1999, países como Portugal, Itália, Grécia e Espanha (PIGS) vinham evitando baixo crescimento, perda de competitividade e outras pressões sociais como o alto desemprego através de déficit fiscais. Isso significa que esses países vinham pagando com suas reservas financeiras para se manterem como Estados-membros. A ausência de um agente fiscal central que monitorasse estes elevados níveis de déficits e forçasse o cumprimento levou alguns Estados a se endividarem.
A Zona do Euro começou 2014 com a entrada de um novo membro, a Letônia, e quase nada a comemorar. Segundo o FMI, a economia do bloco se contraiu 0,4% no ano passado e as projeções é de que crescerá apenas 1% em 2014. A crise já não afeta apenas Portugal, Itália, Grécia e Espanha, mas também economias mais desenvolvidas, como França e Holanda, que se saíram mal em 2013.
Nem o motor da Zona do Euro, a Alemanha, ficou totalmente imune e apesar de ter reduzido o nível de desemprego, o país teve um crescimento fraco no ano de 2013. Dados divulgados pelo Escritório Estatístico das Comunidades Europeias (Eurostat), mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu apenas 0,4% ,a menor taxa desde 2009. Ano que sucedeu a grande crise econômica mundial e que foi puxada pela quebra dos títulos imobiliários americanos.
De acordo com divulgação do Banco Central Europeu em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro foi de 0,4%. A instituição espera que o PIB de 2014 feche em 0,8%, quatro pontos percentuais abaixo da previsão anterior d 1,2%. Para 2015, as estimativas é de que o Produto Interno Bruto alcance 1,1%, também menor que o aumento estimado anteriormente de 1,7%. As projeções foram puxadas para baixo devido ao crescimento mais fraco que o esperado por áreas importantes do Bloco como Alemanha e França.
Com a crise na Zona do Euro, o nosso país também acaba afetado. Isso se explica porque a Europa sempre foi um mercado muito importante para o Brasil. E com o crescimento do Bloco diminuído as oportunidades para exportar também é menor. Outro fator importante é a volta de brasileiros que haviam deixado o país em busca de oportunidades, e voltam sem nenhuma qualificação para o Brasil. E ao mesmo tempo encontram uma imigração recorde de europeus superqualificados que chegam em busca de oportunidades que um país em desenvolvimento pode oferecer.
Países da Zona do Euro (pertencentes a União Europeia):
- Alemanha
- Áustria - Bélgica - Chipre - Eslováquia - Eslovênia - Espanha - Estônia - Finlândia - França - Grécia - República da Irlanda - Itália - Luxemburgo - Malta - Países Baixos - Portugal - Letônia |
Estados e Territórios que utilizam o Euro (fora da União Europeia):
- Mayotte
- Mônaco
- São Marino
- Saint Pierre et Miquelon
- Cidade do Vaticano
- Bases Britânicas Soberanas
- Andorra
- Kosovo
- Montenegro
- São Bartolomeu
- São Martinho
- Guiana Francesa
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kellen Silva, Fernanda Vieira, Pamela Dal Pont, Maelen Dal Pont.
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