terça-feira, 26 de março de 2013
Ativismo de sofá e Renan Calheiros
Por Carol Agripino - 5o. Jornalismo
O ativismo de sofá é atacado e criticado em qualquer oportunidade, pois algumas pessoas consideram o ato fútil e desnecessário. Para quem desconhece esse termo, ele é designado para denomiar protestos e manifestações feitas pela internet. Por mais que possa não parecer relevante para quem o critica, é o começo.
Nós começamos uma mudança aos poucos, no dia-a-dia, em pequenas atitudes e pensamentos. Só depois é que surgem grandes manifestações e intervenções. Na pior das hipóteses, essa movimentação contribuiu para conscientizar as pessoas, então, qual o motivo para tantas críticas e incômodos? Já diria David Hayward: “quando você chama a atenção para abusos que se tornaram normais, tolerados e até mesmo esperados, é você quem vai levar a culpa por ter perturbado a paz”.
Antes que você me pergunte, eu acredito sim que abaixo-assinados e compartilhamento de fotos em forma de protesto vão mudar o mundo. Isso vai te mostrar que não gosto do seu preconceito, que não sou condizente com violência de gênero, que não tolero influência religiosa em um país laico e que não aceito o padrão machista de uma sociedade patriarca. As redes sociais possuem uma enorme quantidade de usuários e interação, por isso, um manifesto ou um simples abaixo-assinado tem grande repercussão (boa ou ruim).
Um grande exemplo foram as 1.600.000 assinaturas para o impeachment do presidente do senado, Renan Calheiros. Esse número é o dobro de votos que o político recebeu na eleição para senador. Isso pode até não despertar mudanças imediatas, mas, garante que grandes e pequenos erros não passem despercebidos. Para quem comete os erros, saiba que nós nos importamos sim!
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