terça-feira, 2 de junho de 2015

Apenas ser feliz!!!

Muita gente deve pensar: Mas e as magras? As magras não precisam de dicas, podem usar qualquer roupa, não precisam se preocupar com o que podem ou não comer. Tudo fica bom nelas! É, mas as coisas não são bem assim. Agora deixa contar uma coisa pra vocês.

Quando criança, eu era bem gordinha, comia de tudo e sempre fui saudável. Conforme fui crescendo, as gordurinhas foram sumindo e eu estava cada vez mais magra. Até subir na balança e descobrir que eu pesava apenas 45 quilos. Passei minha adolescência tentando ganhar peso, qualquer tanto que me deixasse mais contente, tudo em vão.

E agora você deve-me perguntar: Qual o motivo de tanta insatisfação em ser magra? Acredito que a maioria não sabe como é ir de loja em loja tentando encontrar algo do seu gosto e que te sirva. As únicas peças que me servem na maioria das vezes é a seção infantil, mas nem sempre é o que eu gosto. Minha mãe que sempre me acompanhava, até brigava comigo por dizer que eu nunca gostava de nada.

Quando eu entrava em uma loja, eu pegava muitas peças e às vezes, eu usava umas duas cestas de roupa para levar ao provador. E sabe qual era o resultado? Saia da loja sem nada.

E como eu já sonhei em ser modelo, isso chegou durante um tempo, a me deixar animada com meu corpo. Até que saiu uma notícia nas redes sociais que as modelos não poderiam mais ser tão magras, e que deveriam ter um corpo mais “desenhado”, um banho de água fria, né?  Quando comecei na faculdade, as pessoas riam de mim e sempre me perguntavam o porquê dessa minha magresa. E por muitas vezes, desanimei.  

Um dia quando estava me arrumando para sair, coloquei todas as roupas do meu guarda roupa e nada me deixava contente.  Então, arranjei um tempo para me dedicar à academia. E Meus dias ficaram ainda mais corridos, afinal, trabalhar e estudar não é tão fácil.

E será que isso era tão necessário naquele momento? Será que os comentários que eu ouvia tinham o peso suficiente para me abalar? E será que pensar nisso em meio á tantas outras prioridades iriam me deixar mais feliz? Não.

Esses pensamentos desanimavam ainda mais. E foi assim, que eu fui aceitando meu corpo como Deus me fez. Fui ocupando minha cabeça com meus estudos, com meu trabalho e percebi que isso tudo não passava de uma bobagem da minha cabeça. Do que adianta a beleza externa, se não houver nada que realmente valha dentro de nos?  


E sobre os comentários que eu ouvia e ainda ouço todos os dias, eu sempre digo a mesma coisa. O corpo é meu, e sou feliz assim! 
                                                                     
                                                         Amanda Farias Willnnbrinck, 5º período de jornalismo. 

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