Por: Patrícia Buche
Esta semana o governador do Paraná Beto Richa (PSDB) acusou o
ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, ambos do PT, de fazerem “proselitismo” diante da crise que ele enfrenta no Paraná. A greve dos professores no estado arrasta-se desde fevereiro deste ano. No dia 29 de abril, um
conflito entre servidores e policiais deixou centenas de feridos em Curitiba.
O governador contesta o fato de o piso salarial de um
professor paranaense da rede estadual ser de R$ 3.194,71, enquanto que o de Minas Gerais, do governador Pimentel é de R$ 2.061,68. No entanto ,o petista
criticou o fato de alguns estados estarem com professores em greve. Beto Richa
disse que “quando Pimentel atingir esse piso, pode vir discutir comigo”.
Outra crítica do governador paranaense é contra Lula que em
nota elogiou Pimentel e criticou o PSDB. “Cumprimento o governador Fernando
Pimentel, que mesmo recebendo uma situação financeira difícil do governo
anterior, conseguiu em cinco meses fazer o que não foi feito em 12 anos pelos tucanos
no Estado: dialogar e respeitar os educadores mineiros”.
Em nota o PSDB respondeu que “ao longo de 12 anos foram
cumpridos todos os compromissos com o funcionalismo público, como pagamento em
dia dos salários e a valorização das carreiras, em especial da educação”.
Diante deste combate entre partidos, fica no ar a dúvida em relação as causas principais deste conflito. Será que a greve dos professores diz respeito somente a reajuste de salários e valorização da classe? Ou será que tem a ver também com disputa de partidos políticos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário