A Anac com apoio da PF e Receita Federal desencadeou a sexta edição da operação que aconteceu pela primeira vez no Paraná
Os aviões de pequeno porte estão na mira da fiscalização. Os
inspetores da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), fiscalizaram entre os
dias 6 a 8 aeronaves, pilotos, empresas e profissionais envolvidos na
manutenção de aeronaves em parceria com a Receita Federal e Polícia Federal. A
operação Voe Seguro é parte de uma série de ações que começaram em 2013. Em Foz
do Iguaçu, a “Blitz” ocorreu no Aeroporto Internacional Cataratas.
Os aviões foram abordados ainda na pista de voos e
decolagens. O objetivo foi aumentar a segurança nos voos, coibindo infrações as
regras do setor e o transporte irregular de passageiros, presença de taxis aéreos
clandestinos, e ao mesmo tempo, atuar de forma preventiva e educativa.
Além de Foz do Iguaçu, outros seis aeroportos no Paraná
passaram por fiscalização. Em cada abordagem foi vistoriada desde a manutenção
até pequenos danos na aeronave. Dentre as 14 aeronaves abordadas em Foz, apenas
uma apresentou problemas, que já foi corrigida pelo proprietário.
“Praticamos 62 abordagens dentro de sete aeroportos
fiscalizados e com 12 aeronaves que foram impedidas temporariamente de voar”,
afirma Claudio Ianelli, gerente geral de Ação Fiscal da Anac.
Além dos aviões e da documentação dos passageiros, a carga
também foi fiscalizada, e se houvesse excesso de peso ou qualquer outra
irregularidade, a Policia Federal e a Receita Federal eram acionadas.
“A Receita Federal vem dar apoio a Anac no seu âmbito de
atuação, que é na verdade em aeronaves estrangeiras, a entrada de aeronaves no
Brasil. A irregularidade dessas aeronaves quanto ao regime que ela está
entrando País, e as aeronaves de cargas no sentido de importação no País”, disse
Giovana Longo, assessora de Imprensa do órgão.
As aeronaves que apresentassem alguma irregularidade ficavam
impedidas de voar ate que o proprietário solucionasse o problema apontado. Os
proprietários recebem uma multa no valor mínimo de R$ 5 mil, variando conforme
a quantidade de voos já feitos sem a adequação.
Amanda Farias Willnnbrinck, 5º Jornalismo
Redação II
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