Raísa Boing - 7° período
Jornalismo Especializado
Nesta sexta-feira (22), o Governo Federal divulgou um
corte de gastos de R$ 69,9 bilhões na economia. A medida é considerada o maior
bloqueio de orçamento da história do país.
Segundo anunciou o Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão, o aperto tem como objetivo recuperar o crescimento do Produto Interno
Bruto (PIB) de modo sustentável. De acordo com o ministro do Planejamento,
Nelson Barbosa, é o primeiro passo para o crescimento.
"Para que a economia se recupere, para que o
crescimento se recupere, é preciso fazer esforço de equilíbrio fiscal. Foi
necessário contingenciar R$ 69,9 bilhões para atingir a meta de superávit
primário fixada para o governo federal neste ano", disse o ministro a
jornalistas.
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| Imagem: (G1) |
Quem mais sofreu cortes foi o Ministério das Cidades, com R$ 17,23 bilhões (cerca de 54% a menos). O Ministério da Saúde vem logo em seguida, com uma diminuição de R$ 11,77 bilhões, o que corresponde a 11% a menos. O Ministério da Educação, setor priorizado para melhorias, segundo a própria presidente Dilma Rousseff, teve R$ 9,42 bilhões diminuídos, 19% do seu orçamento total.
O Governo afirmou que os ajustes na Educação estão de acordo com o teto da ementa, e que programas prioritários nas universidades federais continuam mantidos.
A oposição criticou fortemente os cortes no Orçamento. O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, mostrou total insatisfação sobre as medidas.
"Cai em definitivo a máscara do governo do PT, e o país conhece o pacote de medidas impopulares contra o povo brasileiro. Os cortes orçamentários anunciados esta tarde são mais uma face do arrocho recessivo promovido pelo PT em prejuízo da população brasileira”, afirmou o senador.
Outro assunto que deve trazer dor de cabeça para a população é a alta de impostos sobre alimentos e veículos. A alta dos Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis no início deste ano influenciou em tributos aumentados também sobre a gasolina, operações de crédito, cosméticos e produtos importados, além de cerveja e refrigerantes.

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