Professores vão para os bairros em busca do apoio da comunidade

Insatisfeitos, professores da rede estadual de ensino completam hoje, dia 12 de abril, 18 dias de paralisação. Os manifestantes decidiram nesta segunda feira (11), buscar apoio nos bairros da cidade, com a entrega de folhetos informativos e adesivos.
Os professores aguardam a solução para a superlotação em sala de aula, reformas, liberação de concurso público e a revogação do projeto de lei que promove mudanças no custeio do regime próprio da previdência social dos servidores estaduais.
Fabiano Severino, presidente da AAP- Sindicato/Foz, em entrevista à rádio CBN, afirma que o projeto da previdência foi aprovado sobre forte pressão e muita violência contra os servidores, no último dia (29) de abril. “Os educadores estão lutando pelos seus direitos e condições de trabalho, estamos aguardando uma solução” disse Fabiano.
O Governo esperava que os manifestantes iriam ceder após o confronto que chocou o mundo, onde mais de 200 professores ficaram feridos. Os professores foram tratados como bandidos, quando tentaram impedir a aprovação da lei que tirasse parte de seus direitos da previdências A luta era somente para preservar seus direitos.
Hoje pela manhã, os grevistas se reuniram em frente ao Núcleo Regional de Educação para pressionar o governo, já que neste dia será realizada uma reunião de negociação para pôr fim na greve.
Estudantes já se preparam para reposição dessas aulas, a recuperação será intensiva, diz a aluna Janine dos Santos 14 anos. “Sabemos que já estamos prejudicados, muitas matérias não conseguiremos concluir, além de ficarmos sem férias”, disse a estudante.
*Texto da disciplina de Webjornalismo
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