quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O papel da mídia ninja

Jéssica Campos
Jéssica Vanessa
6° período jornalismo

Mídia Ninja é um grupo de mídia formado em 2011. A atuação é conhecida pelo ativismo sociopolítico, declarando ser uma alternativa à imprensa tradicional. O grupo tornou-se conhecido mundialmente na transmissão dos protestos no Brasil em 2013. 

As transmissões da Mídia Ninja são em feitas em vídeo e em tempo real, ou pela Internet, usando câmeras de celulares.


A estrutura da Mídia Ninja é descentralizada e faz uso das redes sociais, especialmente o Facebook, na divulgação de notícias. O grupo esteve presente na Marcha da Maconha e na Marcha da Liberdade de 2011 e em 2012 e fizeram a cobertura da situação das aldeias Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul. 


A mídia ninja faz com que o repórter assuma o ponto de vista do manifestante, isso é o que, constitui a riqueza do grupo. O grupo trabalha com a comoção, o desejo e a participação social, é um tipo de narrativa muito mais interessante do que a ideia do jornalismo convencional.


O ponto de vista fora do jornalismo tradicional busca um olhar distanciado, supostamente isento dos fatos. Em muitas transmissões, é possível acompanhar a correria e as reações dos ninjas em meio aos confrontos entre manifestantes e policiais, quase como se fosse um filme de ação em tempo real.


Apesar do sucesso midiático, a conduta jornalística do grupo é alvo de críticas. A conduta espontânea e nada sutil da mídia ninja é vista por muitos como falta de preparo. Mesmo com as críticas, o grupo continua firme. 


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