Luisa Gomez
Juventude pode ser sinônimo de desinteresse. Em alguns casos, muitos jovens crescem sem dificuldades econômicas e suas responsabilidades passam a ser mínimas. Embora esta seja uma realidade atual, está cada vez mais comum encontrar jovens trabalhadores que buscam a independência. Desde muito cedo, eles saem às ruas à procura de novas
oportunidades. Um exemplo é Patrícia Fernandes, 26 anos.
Nascida no ano de 1989, durante a
sua adolescência as dificuldades econômicas começaram a aparecer. Filha de um pedreiro
e uma ama de casa é a irmã mais velha de quatro irmãos. Com 14 anos, conseguiu
o seu primeiro emprego. Nessa época ajudava a cuidar das crianças do bairro
e assim começo a ganhar seu próprio dinheiro. Aos 16 anos, Patrícia entrou no
programa do primeiro emprego da ITAIPU como auxiliar administrativa onde
trabalhou até completar os 18 anos.
Em 2010, ela começou a trabalhar na loja de
materiais de construção Martelli e durante estes três anos sua poupança foi
aumentando, pois o seu objetivo era construir sua própria casa. “O meu sonho
sempre foi ser independente e poder ajudar a minha família. É um orgulho para
mim poder cobrir os gastos da construção da minha própria residência”, diz.
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| No dia a dia, Patrícia encara o trabalho com alegria |
Depois de ser aprovada no vestibular de jornalismo em 2012, Patrícia passou a estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Para ela, o estudo é o mais importante. “Quero terminar o curso de jornalismo e fazer também Publicidade e propaganda para finalmente fazer uma pós-graduação” planeja ela.
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