Nome: Rodrigo Chibiaqui
Idade: 30 anos
Onde Nasceu: Medianeira-PR
Qual é sua formação?
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, na UDC.
Já trabalha? Onde?
Na Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) e na faculdade União Dinâmica das Cataratas (UDC).
O que faz?
Na FPTI, sou responsável pelo Marketing Digital do Complexo Turístico Itaipu (CTI), isso envolve o site, e-commerce de ingressos, sinalização digital, e-mail marketing e redes sociais. Na UDC, sou professor de Atendimento em Publicidade e Propaganda.
E nas horas vaga, o que gosta de fazer?
Gosto de esportes radicais, como paraquedismo, escalada e wakeboard. Pratico corrida e natação, mas como estou lecionado atualmente, meu único exercício é cuidar da minha horta orgânica, que também é bem radical! Também gosto de cozinhar para os amigos, família e principalmente para minha esposa, que é minha grande cobaia: risotos e massas são as especialidades da vez.
Um pouco de história:
Nasci em Medianeira, mas com menos de um ano minha família se mudou para Foz do Iguaçu, onde fiquei até os 12 anos. Nesse tempo, estudei no Xodó da Vovó, na Dinâmica, e passava a maioria do tempo com minha irmã e colegas da escola.
Frequentava muito o Country Club, pois era perto de casa. Dos traumas de infância lembro-me de uma queda de bicicleta no dia da minha formatura do pré e posteriormente, à volta para Medianeira, pois sabia que iria perder meus amigos e meu tão-recente amor platônico.
Com grande facilidade, minha mãe me convenceu a voltar para Medianeira dizendo que lá eu poderia andar de bicicleta livremente na rua. Isso soou como música para meus ouvidos. "Adeus futuro amor, vou-me embora com minha bicicleta!". E, promessa cumprida! Fiz uns 300.000km de bicicleta, carrinho de rolimã, roller, a pé, de skate. Brincava na rua, ia para a escola, para o inglês, para o karatê, tudo de “magrela” e sempre com um trilhão de amigos, tinha tudo. De playboys a menores infratores, uma beleza! O QG da Rua Rio era lá em casa. Coitada da mãe!
Na adolescência conheci o primeiro amor eterno da minha vida: o computador. E também a Bárbara, minha primeira namorada com quem fiquei por 10 anos. Tempo para suficiente o amor crescer, amadurecer, e, lógico, mudar. Foi lindo, durou o que tinha que durar, mas acabou, mais o computador ficou! E com ele mudei o rumo da minha vida, de "Futuro designer industrial" para "Futuro bacharel em informática". Com ele conheci minha nova família: o Panteon, e por ele mudei para Cascavel, eu e a magrela, é claro, fazer a "sonhada" faculdade de informática.
A vida de acadêmico era boa, a de panteônico era melhor ainda, mas o curso, apesar de legal, me intrigava. Não era aquilo que eu queria ser! Comecei fazendo sites, depois cartazes, logotipos, camisetas e, por fim, organizando festas, e com isso descobri minha verdadeira vocação: a comunicação!
No quarto ano da faculdade, a notícia ruim: havia reprovado pela 4º vez em cálculo. Minha faculdade (que eu nem gostava tanto, agora que os antigos amigos já haviam saído) ia levar, na melhor das hipóteses, mais quatro anos. Opa, peraí! Em quatro anos eu me formo em publicidade. Conversei com amigos publicitários e com o coordenador do curso de PP em cascavel: Tô dentro! Só que infelizmente não fechou turma. Sem querer, descobri que havia o curso em Foz. -Mãaae, vou voltar pra Medianeira e fazer publicidade em Foz, arruma um colchão pra mim! Estudar em particular = trabalhar para pagar a mensalidade. Adeus organização de festas e bem-vindo à rotina!
Durante dois anos trabalhei desenvolvendo sites em um provedor de internet em Medianeira. Nesse meio tempo, conheci o grande amor da minha vida (mais que o computador e a bicicleta) no ônibus que ia para faculdade, a Eloisa, ela morava em Foz.
Surgiu uma oportunidade de estágio na agência da minha professora favorita: juntou a fome com a vontade de comer! Organizamos uma república e mudei-me pra terra das águas com a bicicleta a tiracolo, morando em seis num apartamento mirim: foi um aperto!
As duas rodas me levaram do trabalho à faculdade, da faculdade para casa e da casa ao trabalho durante 2 anos. Me formei, compramos um carro, mudamos de casa (eu e a Elo). A vida adulta começava a apontar, doamos as bicicletas, mudamos de emprego, comecei a correr (corrida de rua, esportiva), mas, chegou a hora de casar! Tudo certo, porém o prédio onde morávamos pegou fogo. Não tivemos escolha, colocamos todas as nossas coisas em quitinete de 20 metros quadrados e começamos planejar a compra da primeira casa.
Plano B! Casa nova, mas adeus carro, olá casamento, com muita chuva, muita sorte, mais deu tudo certo. Vida nova. Delícia!
Os desafios surgem dia a dia, e assim que meu joelho (machucado enquanto corria) melhorar, uma bike nova vai chegar lá em casa. O medo de perder os parentes mais velhos (e mais novos) fica cada dia maior, mas acho que isso é ser gente grande, aprendendo a dar valor pra cada segundo da vida que não voltará mais.
Começamos o planejamento para os filhos, para as viagens, para o futuro, e eis que cai de paraquedas a oportunidade de ser professor. Um desafio totalmente inesperado, mas prontamente aceito. Foi uma pequena revolução na vida profissional e pessoal, mas estou curtindo a viagem de janela aberta, com vento na cara, pronto para o que der e vier.

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