sábado, 24 de novembro de 2012

Jovem iguaçuense destaca-se na mídia por fazer sons com a boca


Repórter: Edima Wysoczynski – 6º Jornalismo

O jovem Marco Zanelli tem 17 anos e já é nacionalmente conhecido. Ele possui uma habilidade diferente:  consegue fazer vários tipos de sons utilizando somente a boca. Essa desenvoltura, que poucos conhecem, é chamada de Beat Box que, em inglês, significa “caixa de batida” e refere-se à percussão do hip-hop. É a arte de reproduzir sons de bateria, cornetas, cordas e outros instrumentos musicais com a voz, boca e a cavidade nasal.



Tudo começou quando Marco tinha apenas 6 anos de idade. Para ele, fazer sons com a boca era apenas uma diversão. “Eu brincava na escola com meus amigos e ao mesmo tempo fazia sons de músicas, muitas vezes os meus colegas até zombavam de mim, por que naquele tempo ninguém sabia o que era Beat Box, nem mesmo eu sabia”, comenta Marco.

As brincadeiras na escola despertaram o interesse e a curiosidade de uma professora, que certo dia decidiu chamar Ilda, mãe do estudante, para conversar sobre essa habilidade. Foi com a ajuda da professora, que Ilda percebeu que o filho fazia arte com a boca. “Ele sempre foi um menino agitado, desde bem pequeno já fazia os sons, mas eu nunca tinha prestado atenção, quando a professora me chamou na escola, eu entendi que o meu filho fazia era dom que Deus deu a ele”.

Com o passar do tempo, o artista aperfeiçoou seus sons. Foi então que surgiu a oportunidade de participar do quadro “Se vira nos trinta” do Domingão do Faustão. A apresentação de Marco foi um sucesso, com seu talento e carisma ele conquistou os jurados e a platéia e levou para casa o prêmio de 20 mil reais. “Pra mim, na hora parecia um sonho, quando eu entrei no palco, não estava preocupado se iria ganhar ou não, eu só queria mostrar para o público o meu som”.

Marco já participou de vários outros programas de rádio e TV. Atualmente ele está se preparando para participar do Programa do Ratinho, no SBT.



Na família, ele é o primeiro a destacar-se na mídia, mas parece que não vai ser o único. Sua irmãzinha Raissa, de apenas dois anos, já demonstra interesse em seguir os passos do irmão. “Sempre que eu estou treinando minhas músicas a Raissa está junto, mesmo não sabendo falar, ela já pega o microfone e fica tentando fazer o que o eu faço, ela é muito inteligente”, finaliza Marco.






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