quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Você entende de mídias sociais?



Lendo o livro Para entender as Mídias Sociais, organizado por Ana Brambilla, nota-se que As mídias sociais deram um salto no Brasil após o Orkut em 2004. Porém temos que voltar em 1995 para entender onde tudo começou. O MIRC pode ser considerado o pioneiro, tendo atingido a marca de 150 milhões de downloads no seu auge. Um dos fatores para explicar o fenômeno pode ser a internet discada de 56kbp/s que não aguentava softwares mais pesados. Com linguagem de script, software super leve e a possibilidade de fazer #canais – bate papo – infinitamente, o MIRC se tornou a principal ferramenta de bate papo nos anos 90 para os usuários do Brasil. ]
 
Depois, chegou a febre dos Blogs que se consolidou até os dias atuais.  E nos levou ao Orkut, que no início era apenas para convidados. Em 2006, depois de abrir o cadastro, o site ficou entre os mais acessados do país.
 
Juntamente com a abertura dos cadastros do Orkut, o Twitter surge em 2006. Com uma interface amigável e uma proposta diferente. Logo caiu nas graças do público. Com isso em junho de 2011 o microblog terminou sua tradução para o português com a ajuda dos usuários. Eram colocadas frases em um painel aonde havia cada uma das frases a serem traduzidas, e outros usuários votavam na melhor tradução.
 
Do Twitter para o Facebook
O Facebook já era uma ferramenta “antiga” quando estourou no Brasil, em 2004. Mas apenas em 2010 é que os usuários brasileiros começaram a migração do Orkut para o Face. A plataforma possui uma interação muito maior que o antecessor. A produção de aplicativo e suporte para empresas foram um dos vários fatores que fizeram o Orkut “sumir” no mapa da rede social. Claro que não se pode deixar de lado a questão de que o Google não dava muito bola para o Orkut, mesmo com o alto número de usuários. Quando tentaram uma reação, foi tarde de mais.
 
Mídias sociais como ferramenta para as empresas
No Orkut não existia uma diferença entre perfil de empresa e perfil de pessoas físicas. As comunidades que poderiam ser criadas, não eram muito interessantes para as empresas. A interação era muito pouca e com isso criava se uma confusão.
 
E foi no Twitter que as agências de publicidades e empresários viram um potencial para fazer uma mídia de baixo custo e com grande alcance e interação do público. E isso se firmou com o Facebook, que possui até mesmo sites internos próprios para o auxílio na criação de perfil empresarial.
 
Com isso surgiu novas funções no mercado, como o analista de mídias sociais – social media - que procura trabalhar os conceitos da marca e como ela pode se posicionar de forma inteligente no mundo virtual.
 
Nesta onda as empresas trocaram de lugar com os clientes. A idealização dos produtos, que antes partia das empresas para os cliente, agora tem o caminho reverso. O cliente pede, idealiza e sugere novos produtos. Ultimamente tem pesado para as empresas os pedidos de retorno de alguns produtos já fora de linha. É o caso do Halls de uva da Adams e do chocolate Lollo Milk Bar, da Nestlé. Após longo tempo longe das prateleiras, campanhas avassaladoras nas mídias sociais acabaram por forçar os fabricantes a trazer novamente este itens para o mercado.
 
A Pepsico também aderiu a onda e trabalha com projetos publicitários de grande sucesso. 'Faça-me um sabor' buscou sugestões de sabores para as novas batatas Ruffles. A Pepsico quis assim não só ouvir, mas estar perto do público. Foi a primeira vez que a marca ofereceu não só prêmios, mas também a participação no lucro, um reconhecimento pela ajuda dos consumidores.
 
A internet, junto com as redes sociais, traz uma nova realidade para as relações entre empresas e clientes. Uma aproximação sem precedentes onde nenhuma voz pode deixar de ser ouvida. Na era da comunicação instantânea e compartilhamento múltiplo, qualquer “hashtag” ou “curtir” pode ser o sucesso ou a desgraça de uma empresa.

Segue um resumo feito em Prezi:



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