O maior tabu no mundo do futebol é a união homoafetiva.
Parece muito com aquele ditado espanhol “Yo no creo en brujas, pero que las
hay, las hay”. Os boleiros desconversam, os técnicos não opinam e o presidente do
clube nem toca no assunto. É quase que proibido,
ainda mais no Brasil onde a discriminação é maior que em países desenvolvidos.
No momento em que os jogadores são questionados, a resposta
é sempre vazia ou não acrescenta muito. Já entre os técnicos, o sempre polêmico Wanderley
Luxemburgo foi direto:
- Muitos, né? Claro que tem. E não só no futebol, mas em tudo que é lugar. No futebol, na imprensa, o que não falta é homossexual.
- Muitos, né? Claro que tem. E não só no futebol, mas em tudo que é lugar. No futebol, na imprensa, o que não falta é homossexual.
Na Europa o tabu não é muito diferente, mas a chanceler
alemã Angela Merkel deu um passo importante para quebrar isso. Em reunião
conjunta com a Federação Alemã e o clube de futebol Bayer de Munique, nessa
quinta-feira (13), eles garantiram o total
apoio aos jogadores que quiserem assumir a homossexualidade.
- Queremos dar uma mensagem clara: ninguém deve temer, o futebol
deve ser um espelho da sociedade aberta e tolerante da Alemanha. - afirmou a
chefe do governo alemão.
Agora fica a dúvida,
será que no Brasil algum clube, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ou a
presidente Dilma terão essa mesma coragem? Com a voz a sociedade ‘tolerante’ do
país.
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