Jéssica Vanessa, 7º JOR
Professores e Policiais entraram em confronto nesta quarta-feira (29), em frente à Assembleia Legislativa na capital Curitiba
Cerca de 100 servidores ficaram feridos ao tentar quebrar o bloqueio formado pelos PMs. O confronto durou duas horas. Bombas de efeito moral, spray de pimenta e balas de borracha foram utilizados para golpear os professores.
A luta dos professores da rede estadual do estado do Paraná se estende há três dias. Esta é a segunda greve em menos de dois meses. Os professores reivindicam reajuste salarial e lutam contra mudanças na previdência dos servidores estaduais. Por outro lado, o governo alega que o projeto aliviará os cofres públicos em R$ 1,7 bilhão por ano.
Prefeitura de Curitiba reprova atitude do governador
Em seu perfil na rede social, Facebook, a Prefeitura Municipal de Curitiba manifestou reprovação com relação a atitude do governador Beto Richa (PSDB).
Confira nota na íntegra:
"A Prefeitura de Curitiba lamenta os transtornos causados aos cidadãos que circulam pelo Centro Cívico, em decorrência dos bloqueios montados pela Polícia Militar.
A Prefeitura considera que o bloqueio executado extrapola o necessário e caracterizou abuso.
A administração municipal fez contato com a Casa Civil do governo do Estado pedindo providências para evitar o cerceamento do direito de ir e vir, e espera que a situação não se repita."
Beto Richa lamenta confronto
No final da tarde de hoje (29), o governador do estado do Paraná Beto Richa, lamentou o confronto que feriu centenas de servidores e justificou a ação dos policiais.
Em um dos trechos o governador diz “O radicalismo e a irracionalidade de pessoas mascaradas e armadas com pedras, bombas de artifício, paus e barras de ferro, utilizados contra os policiais, são responsáveis diretos pelo confronto que se instalou na Praça Nossa Senhora de Salete. Lamentavelmente, pelo menos 20 policiais e quatro manifestantes saíram feridos”.
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