Sarah Bertolino
7º período - Jornalismo Especializado
Quando pensamos em II Guerra Mundial, é quase
impossível não citar a influência da área científica no maior acontecimento
bélico. De 1930 a 1945, os países de Eixo e os Aliados, investiram ferozmente
em avanços tecnológicos na área da ciência contra a vida de civis opositores no
confronto.
Um exemplo marcante foi o uso de substâncias tóxicas
em prisioneiros condenados à pena de morte. O campo de concentração de
Auschwitz, situado na Polônia, foi um dos mais conhecidos por experimentos de
químicos nazistas e pela utilização de gases tóxicos para exterminação em
massa. O gás mais utilizado para execução dos prisioneiros judeus e ciganos era
o Zyklon B, reconhecido popularmente como Ácido Cianídrico.
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| Campo de Concentração de Auschwitz, maior palco de extermínio por gases tóxicos na II Guerra Mundial |
Os nazistas
tinham os maiores estoques de armas químicas na época da II Guerra Mundial. Um
dos gases mais formidáveis do exército alemão era o “Sarin”, um veneno com
aparência de um líquido incolor, inodoro e solúvel em água. Considerado por
químicos como o mais volátil dos agentes nervosos e, consequentemente um dos
mais tóxicos, tendo a facilidade de ser convertido rapidamente em gás.
O gás foi descoberto por cientistas alemães em 1938
que pesquisavam o desenvolvimento de pesticidas. O gás “Sarin” foi também
empregado em ataques terroristas no Japão em 1994 e 1995.
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| O "Sarin" é estimado em mais de 500 vezes mais tóxico do que "Cianeto" |


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