sexta-feira, 15 de maio de 2015

A ciência por trás da II Grande Guerra Mundial

Sarah Bertolino
7º período - Jornalismo Especializado

Quando pensamos em II Guerra Mundial, é quase impossível não citar a influência da área científica no maior acontecimento bélico. De 1930 a 1945, os países de Eixo e os Aliados, investiram ferozmente em avanços tecnológicos na área da ciência contra a vida de civis opositores no confronto.

Um exemplo marcante foi o uso de substâncias tóxicas em prisioneiros condenados à pena de morte. O campo de concentração de Auschwitz, situado na Polônia, foi um dos mais conhecidos por experimentos de químicos nazistas e pela utilização de gases tóxicos para exterminação em massa. O gás mais utilizado para execução dos prisioneiros judeus e ciganos era o Zyklon B, reconhecido popularmente como Ácido Cianídrico.

Campo de Concentração de Auschwitz, maior palco de extermínio por gases tóxicos na II Guerra Mundial

Os nazistas tinham os maiores estoques de armas químicas na época da II Guerra Mundial. Um dos gases mais formidáveis do exército alemão era o “Sarin”, um veneno com aparência de um líquido incolor, inodoro e solúvel em água. Considerado por químicos como o mais volátil dos agentes nervosos e, consequentemente um dos mais tóxicos, tendo a facilidade de ser convertido rapidamente em gás.

O gás foi descoberto por cientistas alemães em 1938 que pesquisavam o desenvolvimento de pesticidas. O gás “Sarin” foi também empregado em ataques terroristas no Japão em 1994 e 1995.

O "Sarin" é estimado em mais de 500 vezes mais tóxico do que "Cianeto"


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