sexta-feira, 10 de abril de 2015

ANÁLISE CRITICA DO FILME CORAÇÕES DE FERRO

O filme “Corações de Ferro”, do diretor e roteirista David Ayer, foi lançado no ano de 2014, mas só em fevereiro deste ano foi exibido nos cinemas brasileiro. O longa retrata a invasão de tropas aliadas ao território alemão na fase final da Segunda Guerra Mundial. 

Como personagens principais, além do consagrado Brad Pitt na pele de Wardaddy, também conta com a participação de Logan Lerman, Shia Labeouf, Michel Penã e Jonh Berthal. O cenário e figurino com certeza atendem a proposta de David Ayer, mas o filme divide opiniões no quesito efeitos especiais. Tiros que mais parecem feixes de luzes e exagerados efeitos sonoros incomodam um pouco. As cenas de reflexão entre os personagens, porém, compensam por esses caprichos técnicos.
O período relatado é de abril 1945. O exército americano percorria o território alemão para eliminar os focos restantes de resistências nazista, defendidos em sua maioria não por soldados treinados, mas sim por  adolescentes e mulheres recrutados às pressas. Se recusassem a servir, estes 'soldados' seriam enforcados por covardia nas praças públicas das cidades destruídas. 

Os soldados a bordo do tanque nomeado como Fury, que consideram sua própria casa, são levados à última missão de suas vidas, a de resgatar e abrir caminho para a infantaria. Com a perda de um soldado, Don (Brad Pitt), o capitão, terá que aprender a trabalhar com o ingênuo e inexperiente Norman (Logan Lerman), há apenas oito semanas no exército e nenhuma passagem na escola de tanques.
  

Foto divulgação

  É previsto que a tensão tomaria conta de Fury e, por outro lado, grandes ensinamentos viriam a tona. Os personagens começam a demonstrar que não são somente colegas de trabalho. Perdidos no terror da guerra, eles criam laços de nível familiar e apoiam uns aos outros da maneira que podem. Ao mesmo tempo em que o filme retrata o cenário de guerra, é possível perceber o valor humano presente, por  mínimo que seja. 

A desumanização aparece dos dois lados, afinal o contexto exige esse comportamento guerrilheiro.  Mas não é só Norman que desdenha seu lado pacifico. Na cena final, é possível identificar o único gesto de verdadeira humanidade, e praticada por um membro do “lado do mal”. Desse modo, todos os envolvidos naquele combate, sem exceção, são postos em cheque. Os ideais são pacíficos; mas, a história é violenta e cruel, e consegue discretamente bater na tecla, apesar do patriotismo americano presente na trama, que em uma guerra não existe mocinhos todos são vilões.


Jornalismo Cultural - 

Dayse Villamayor 
Luisa Fernanda
Natália Souza
Nayara Cavalhieri
Patrícia Fernandes

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