Mais perto do consumidor

Stéfani Scarpato

Aderência às mídias sociais por empresas contenta profissionais do marketing e comprova aumento de vendas e contatos profissionais

Contrata-se social media. A frase anterior é cada vez mais comum dentro das empresas, independentemente do ramo. Quem afirma isso é a Associação Brasileira de Agências Digitais (ABRADI-JR). Foi-se o tempo em que estar presente em outdoor e jornal – ou outras das limitadíssimas mídias tradicionais – bastaria para que uma marca fosse reconhecida. Ter um perfil no Instagram ou estar online respondendo aos clientes na Fanpage do Facebook faz parte da nova (ou não tão nova assim, pensando na velocidade com que a internet lida com os assuntos) estratégia dos marqueteiros.

O Social Media Examiner, um dos sites mais acessados sobre marketing de mídia social, realizou em junho deste ano uma pesquisa questionando a usabilidade e o retorno desse tipo de divulgação. Foram ouvidos 2887 participantes, entre eles consumidores e empresários do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Austrália. O massacre dos que utilizam as redes sociais contra os que preferem não aderir contabiliza 97%. Porém, não poderia a maioria ser chamada de primata – cerca de 80% dos usuários assumiram que as ações de marketing nas mídias sociais estão integradas com o marketing tradicional – os conceitos continuam os mesmos. Engana-se quem pensa que o mundo digital está só nas mãos da garotada. Os +40 não estão por fora do movimento, já que 68% das pessoas com essa média de idade passa mais de 40 horas trabalhando online.

O resultado de tanto tempo em frente à tela de retina traz resultados positivos. Segundo a pesquisa, ao investir pelo menos 6 horas por semana em mídias sociais, 95% afirmaram que tiveram sucesso ao aumentar a exposição da marca. Além disso, o aumento da rede de contatos resulta em mais parceiros de negócios. Os meios preferidos são o Facebook (que aparece em primeiro lugar no ranking), seguido do Twitter, Linkedin, Youtube, Blogging e Google +.