Sarah Bertolino
Marcelo Santos
5o. Jornalismo
O internauta evoluiu simultaneamente com a internet enquanto a rede se propagou pelo mundo na velocidade da luz. Ao mesmo ao tempo, a informação ganhou novas proporções e jeitos diferentes de ser adquirida: os jornais, a televisão e o rádio não eram mais as únicas fontes de conhecimento da massa.
Em meados dos anos 2000, o desenvolvimento de portais de notícia ganharam forma no Brasil. Inicialmente, apresentando um desenho estático e layout simples, quase como um recorte de página de jornal. Não tanto atraente, mas mesmo assim, conquistando uma certa fatia de público. Um público consumidor que adquiria a informação de modo fútil.
Na Internet, o leitor passivo absorve o que lê sem comprometimento com a realidade, segundo Pollyana Ferrari. Uma manchete de revista ou jornal continuava sendo mais relevante que qualquer outro portal, já que o processo de reflexão que o jornal impresso proporcionava era de longe melhor que a internet.
Portais
Os primeiros portais do Brasil eram estáticos, sem grandes mudanças em todas suas outras páginas, fazendo com que aquela informação online, reproduzível e de fácil acesso para qualquer outro veículo, não gerasse valor algum ou tão pouco servisse como objeto econômico.
O público da internet pode ser classificado, por Pierry Levy, pensador francês, como aquele que procura uma informação específica e os que navegam interessados vagamente por um assunto. Mas que num deslize, podem navegar por outros links, outros sites e se distanciar do foco inicial, tudo isso, porque a internet facilita essa injeção de informações simultâneas.
Esse internauta extasiado pelo conhecimento, não se torna fiel à nenhum site de notícia ou consegue manter laços como manteria em um jornal ou periódico. A fidelidade ao impresso ainda é maior, seja em tempos passados e em atuais, essa é uma verdade mútua.
O que se conclui no decorrer dessa viajem pela internet, é que tudo evolui. No passar dos anos, a tecnologia proporcionou que novos layouts fossem desenvolvidos, transformando o apelo visual e textual como regra principal.
Dez anos depois, a informação já estava jorrada por todos os cantos. Quinze anos depois, saturada em cada letra e manchete piscando em links alternativos, e o leitor, confuso, desatento, e conectado à interatividade de uma escolha fútil.
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