Sacar
dinheiro em caixas eletrônicos e pagar contas com cartão está cada vez mais
arriscado. Os golpistas estão se especializando em roubar dados dos usuários de
“caixas rápidos”. Em média a Polícia Civil de Foz do Iguaçu registra de 10 a 14
denúncias por mês de pessoas que tiveram as informações roubadas. Na lista de
golpes a mais conhecida é o “chupa-cabra”. O estelionatário coloca um leitor
magnético sobre o original do caixa eletrônico e grava as trilhas magnéticas do
cartão. Uma câmera escondida fica posicionada em cima do teclado e filma a
senha. As informações colhidas são repassadas a outro cartão.
Para
quem executa transações pela internet a atenção também deve ser redobrada. O
delegado adjunto da 6a. Subdivisão Policial, Geraldo Evangelista, alerta que os fraudadores
preferem agir nas redes online. “Os casos que nós mais registramos são de
pessoas que acessaram a conta via internet e tiveram as informações roubadas.
Por isso nós sempre aconselhamos que não sejam feitas nenhum tipo de transação
pela web”.
Uma
pesquisa de 2010 realizada pela Fecomércio de São Paulo apontou que mais de 45%
dos crimes pela internet são de clonagem de cartões e desvio de contas
bancárias.
Delegado da Civil tem cartão clonado
Um
dos últimos casos que mais chamou a atenção foi do Delegado Geral do Polícia Civil,
Getulio Moraes Vargas. Ele teve o cartão clonado após um saque em um caixa
eletrônico. Só descobriu quando recebeu uma mensagem pelo celular, através de
um dispositivo eletrônico instalado no aparelho. “Após fazer uso do caixa eletrônico,
levei uma surpresa. No dia seguinte recebi uma mensagem por um dispositivo que
tenho no celular, falando sobre uma compra de passagens em uma agência de
viagens e compras pela internet em meu cartão. Imediatamente liguei para a
central de cartões e cancelei a fatura e também liguei na empresa aérea
cancelando a compra das passagens. Graças ao programa do celular eu não tive
prejuízo e nem as empresas envolvidas” detalhou Vargas.
No
link a baixo, você confere na integra a entrevista com o Delegado Adjunto da
Polícia Civil, Geraldo Evangelista, repassando dicas para não cair no golpe do
cartão e de como agir se desconfiar que o cartão foi clonado.
Márcio Falcão - 5o Jornalismo
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