quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Usuários de transporte coletivo reclamam de pontos de ônibus

Matéria: Michele Finkler

Situação de pontos de ônibus nos bairros de Foz revoltam moradores.

“Hoje de manhã mesmo, quem tinha que pegar o transporte público ali veio se abrigar aqui na escola porque o ponto está sem estrutura” conta Devalcir Gonçalves em um dia chuvoso. Ele é porteiro na Escola Libanesa Brasileira, na Avenida Felipe Wandscher. Em frente à escola há um ponto de ônibus que foi destelhado pelos ventos fortes que atingiram a cidade no mês passado.

Ponto de ônibus na Avenida Felipe Wandscher foi destelhado no mês passado.

A Agência de Notícias da Prefeitura informou que nestes casos, era só ligar para o Foztrans que eles iriam até o local para retirar a estrutura e providenciar o conserto. Gonçalves lamenta que fez isso no dia 23 de outubro, mas até o dia em que essa reportagem foi feita, o ponto ainda estava inutilizável.
A servente Marlene Miranda reclama dos pontos do bairro onde mora: Vila C. “De um lado tem ponto de ônibus. Do outro lado da rua também é, mas não tem nada indicando isso.”
Eles são alvo de reclamações da população. O morador até reconhece quando eles estão bons, como é o caso do estudante Kelno Fernandes. Ele afirma que no bairro onde mora, no Campos do Iguaçu, os pontos possuem uma estrutura boa. Mas em várias regiões da cidade a situação não é essa. Entre os 10 modelos de pontos que existem na cidade, há um que não possui abrigo nenhum. O único indício de que os ônibus param ali é uma placa sinalizadora. Fernandes pega ônibus em uma dessas paradas na rua Almirante Barroso todos os dias. Ele reclama da falta de estrutura por ter que esperar debaixo de sol. Quando não fica de cabeça quente, acaba se molhando.


Foz tem cerca de 900 armações. Novos pontos de ônibus estão sendo instalados. 49 já foram alocados no centro e no corredor turístico da cidade. A expectativa é que até o final do ano 107 já estejam colocados em toda a extensão das avenidas JK, Jorge Shimmelpfeng, República Argentina, Paraná, Costa e Silva e avenida das Cataratas, além das ruas Tarobá, Belarmino de Mendonça, Almirante Barroso e Marechal Floriano.
Os pontos que foram retirados serão reformados por uma empresa escolhida por licitação. Essas estruturas serão reinstaladas no lugar dos abrigos destruídos pelas tempestades.
Os novos pontos seguem uma composição padrão: estrutura com tubos de aço verdes, telha metálica isolante, bancos vermelhos com cinco lugares, espaço para cadeirante e vidro temperado na parte de trás do abrigo. A intenção é padronizar os pontos da cidade. 

Estrutura dos novos pontos que estão sendo instalados em Foz.

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