Repórteres: Tallini Klassmann e Luana Gonçalves
Editor: Marcio Albino
No mais das vezes vivemos no nosso mundo confortável e não olhamos para o lado, nem para trás.
Editor: Marcio Albino
No mais das vezes vivemos no nosso mundo confortável e não olhamos para o lado, nem para trás.
Basta ir à periferia de qualquer cidade de porte médio para ver as condições em que as pessoas sobrevivem. Talvez daí decorra algumas das mazelas a que estamos expostos, como a violência, o tráfico de drogas e outras ações criminosas. O que estas pessoas têm a perder?
O grande paradoxo disso tudo é que vivemos em um mundo rico. Temos comida e recursos para que cada ser humano na face da terra seja bem alimentado, vestido, educado. E temos, também, o imenso desperdício dos países ricos. Se o consumo mundial fosse, em média, o dos Estados Unidos, precisaríamos de seis planetas para atendê-lo.
Como não é, enquanto uns estão em uma epidemia de obesidade, milhões estão definhando por causa da fome, incluindo milhões de crianças que morrem todos os anos. Muitas delas de inanição, pois seus pais, que são miseráveis ou, para usar uma palavra mais politicamente correta, extremamente pobres, não têm como provê-las.
Como não é, enquanto uns estão em uma epidemia de obesidade, milhões estão definhando por causa da fome, incluindo milhões de crianças que morrem todos os anos. Muitas delas de inanição, pois seus pais, que são miseráveis ou, para usar uma palavra mais politicamente correta, extremamente pobres, não têm como provê-las.
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