quinta-feira, 21 de junho de 2012

Rio+20 já começou


Convidados assistindo a cúpula Rio+20

Rio+20 foi aberto nesta quarta-feira dia 20 de junho com uma discutição sobre a degradação ambiental, a ONU fez uma chamado, falou para os lideres sejam ambiciosos e fechem o acordo que será histórico.

 “Esta é uma data histórica, um enorme passo para o futuro que queremos, agora é tempo de atuar, de superar nossos interesses nacionais e trabalhar com uma visão mais ampla e de mais longo prazo", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ao abrir a cúpula.

Já no primeiro dia de reunião, houve uma contestação nos quais milhares de ativistas, indígenas e estudantes protestaram, carregando cartazes para exigir ações concretas dos líderes.

"A Rio+20 representa um retrocesso e a mercantilização da natureza", disse Ana Elisa Bacellar, funcionária pública de 34 anos.A presidente Dilma Rousseff pediu aos lideres que assumem as responsabilidades, e que estão ali para exigir e prevalecer as mudanças. "Nossa conferência deve gerar compromissos firmes; temos que ser ambiciosos", completou Dilma, para quem "o custo da inação é maior que o das medidas necessárias".


Ativistas participam do protesto que é mundial


Ainda vão participar do Rio+20 o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabai, o russo Dimitri Medvedev e o indiano Manmohan Singh, assim como o presidente francês, François Hollande, o sul-africano Jacob Zuma, o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, o cubano Raúl Castro e a maioria dos latino-americanos. As ausências mais relevantes foram a do presidente americano, Barack Obama, e da chanceler alemã, Angela Merkel.

Já nesta quarta- feira participaram da cúpula mais de 86 chefes de estados e de governo, para falar sobre desenvolvimento sustentável Rio+20, a maior jamais celebrada na história da ONU, 20 anos depois do Rio 92, que tomou decisões para fazer frente à mudança climática, à perda de biodiversidade e à desertificação.

O Rio+20 deve aprovar um acordo que recebeu. A negociação é sobre o texto, que deve ser aprovado pelos líderes na sexta-feira, enfrenta o fantasma da cúpula de Copenhague de 2009, quando os negociadores deixaram as discussões nas mãos dos líderes e a reunião fracassou. O texto segue o conceito de "economia verde", fortalece o PNUMA (Programa da ONU sobre o Meio Ambiente), e lança os "Objetivos do Desenvolvimento Sustentável" que comprometerão os países com metas sociais e ambientais e substituirão os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio da ONU, que expiram em 2015.

Os ambientalistas criticaram fortemente o texto. "O documento não tem a ambição necessária para salvar o planeta ou os pobres", afirmou Meena Raman, da organização Third World Network.Mas o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu, afirmando que o "governo brasileiro criou a conferência mais inclusiva da história das conferências da ONU". "Nós estamos dando voz às ONGs, ao setor privado, aos diferentes setores da sociedade justamente para que eles se expressem. E é natural que elas queiram mais, que elas sejam mais ambiciosas", disse o chanceler aos jornalistas.

O Futuro que Nós Queremos | Nós (60'') | Rio+20

 


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OBS: Só clicar e pronto você fica por dentro de tudo que esta acontecendo.

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