REPORTER: MÁRIO RODRIGUES
O aumento dos casos da Gripe A na
fronteira fez a Secretaria Municipal de Saúde preparar um novo protocolo para
casos suspeitos da Gripe Influenza A.
O vírus H1N1, causador da gripe,
se alastra com mais facilidade no frio e tem sintomas semelhantes ao da gripe
normal o que faz a população lotar os Postos de Saúde e o Hospital Municipal. Só
no dia 27 de junho, a Unidade de Pronto Atendimento do Morumbi (UPA) atendeu
mais de 400 pessoas.
Segundo o coordenador da Vigilância
Epidemiológica de Foz do Iguaçu, Paulo Cícero Braga, não há razão para pânico já
que, desde o inicio do ano, Foz registrou apenas cinco casos de Gripe A. Em nenhum
deles houve necessidade de internação.
Estes dados são possíveis através
do programa de verificação que monitora os casos armazenados no sistema de
saúde e detecta a circulação do vírus na cidade.
“Os registros de fluxo de medicamentos e atendimento nos Postos são
primordiais para levantamento de estatísticos e é com ele que vamos traçar um
plano bem elaborado e conter o avanço da Gripe A em Foz do Iguaçu, diz Paulo”.
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O novo protocolo deve criar ainda leitos de enfermaria específicos para casos confirmados de Gripe A que requerem isolamento dos demais pacientes.
No momento, a recomendação feita pela Vigilância Epidemiológica é a vacinação de crianças entre 02 e 06 anos, idosos acima 70 anos, gestantes e portadores de doenças crônicas associadas.
PREVENÇÃO
Algumas atitudes simples são
essenciais para diminuir os riscos de contaminação pela gripe A. Manter
ambientes arejados, lavar bem as mãos e o uso do álcool em gel ainda são os principais meios de
prevenção da doença. O vírus H1N1 pode manter-se vivo até oito horas e pode
infectar pelo tato, aperto de mão ou contato físico com local infectado, ou
pelo ar, através de tosse e espirros. Em caso de febre alta de início repentino,
dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos,
tosse, coriza, cansaço e inapetência deve-se buscar as Unidades de Saúde do
município.
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