quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Crise, até quando?


Amanda Rosa - 4o. jornalismo

Aumento do dólar, da gasolina e na conta de luz. Esses são alguns dos assuntos mais comentados no ano de 2015. E não é mais surpresa para ninguém que a economia do Brasil está passando por um momento difícil.

Qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento de economia e finanças, vê tranquilamente os sinais de crise por todos os lados. Não precisa nem ler revistas e relatórios de consultorias especializadas, basta fazer suas compras mensais em qualquer supermercado, concorda?
Um dos principais impactos da crise econômica sobre a vida das pessoas e negócios das empresas é a inflação em um ritmo acelerado, principalmente no primeiro semestre. E a consequência é a desvalorização da moeda brasileira.

Esse impacto vem preocupando os empresários, microempresários e até mesmo os assalariados, que estão tendo que apertar os gastos pois não sabem qual é a previsão para o próximo ano. Essa preocupação com a atual situação econômica do país vem fazendo com que os empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguardem momentos menos incertos para iniciar seus projetos.

Para Marli Soba, que é proprietária de uma clínica de estética em Foz do Iguaçu, o ano de 2015 está sendo muito difícil, pois os custos estão sendo muito altos. “A quantidade de clientes já não está muito grande, e os custos aumentaram muito esse ano, está sendo difícil para manter os funcionários”, diz a empresária que tem seis funcionárias contratadas na sua empresa.
Segundo dados divulgados no mês de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego subiu e chegou a 7,9% no primeiro trimestre deste ano. O percentual equivale a 7, 934 milhões de pessoas.

A pesquisa mostrou também, que o desemprego para quem tem ensino médio incompleto é maior que todos os grupos, chegando a 14%. No caso de quem tem ensino superior incompleto, o índice foi de 9.1% e para aqueles com nível superior completo, atingiu 4.6%.

Gelson Moretto mora em Foz e trabalha como motorista de uma lavanderia há dez anos. Ele vive com a mulher e mais dois filhos, um de oito e outro de cinco anos. Ele e a mulher trabalham fora e dizem que está difícil para conseguir sustentar toda a família. “Estamos tentando economizar em tudo lá em casa, na luz, gás, alimento. Não sabemos como ficará a situação econômica do Brasil ano que vem, e estamos com medo, pois na empresa que minha mulher trabalha está tendo um grande número de demissão".

A atual situação econômica do Brasil é tecnicamente de estagnação. A crise econômica de 2015 não é mais apenas uma hipótese e consta como fato em toda pauta de reunião de empresários do país e também fora dele. Acreditar em mais uma história sobre “marolas” é negar a realidade econômica do país e abrir a porta para o fracasso.







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