Foz do Iguaçu sedia Torneio Internacional de Xadrez

Repórter: Michele Finkler

Editora: Paloma Nascimento

Imagens: http://xadrezfoz.blogspot.com.br

O Torneio Aberto Internacional de Xadrez foi disputado no último fim de semana, entre os dias 25 a 27 de maio, em Foz do Iguaçu. Setenta e cinco atletas de vários estados brasileiros, do Paraguai e da Argentina participaram da competição realizada no SESC.

Esta é a segunda edição do International Rating Tournament (IRT) na cidade. A primeira aconteceu em 2010, também no SESC. A premiação atinge um total de R$2 mil, divididos conforme a tabela abaixo:

O diferencial de um evento como esse é percebido ao entrar na sala de jogos. Crianças, adolescentes e adultos disputavam lado a lado, frente a frente. Iniciantes podem duelar com gigantes do esporte. E os gigantes por vezes suam para ganhar. 

A iguaçuense Bruna Kastner tem apenas 14 anos, mas joga desde os sete. Na primeira rodada enfrentou Jomar Egoroff, 48 anos, heptacampeão paranaense que começou a praticar quando tinha a idade de Bruna hoje. No domingo, ele venceu o torneio. Mesmo perdendo a partida, Bruna conta que esse resultado foi o que menos importou a ela. Ganhou experiência, coisa que pesa muito no currículo de um enxadrista, esporte que tem a vantagem de não aposentar com o avanço da idade.

Numa competição de xadrez, os atletas jogam todas as partidas e quem acumular mais pontos leva a coroa. A duração varia em relação ao tipo de competição. No IRT, foram jogadas seis rodadas, que poderiam durar até quatro horas. E algumas chegaram perto. A própria Bruna chegou a ficar 3 horas e 45 minutos num único embate.

Pode parecer estranho, mas hoje o xadrez é um dos esportes mais praticados no mundo. Segundo o site Wikipedia, cerca de 605 milhões de pessoas em todo o mundo sabem jogar xadrez. Destas, 7,5 milhões são filiadas a uma das federações nacionais que existem em 160 países em todo o mundo.  A gama de opções de lances e partidas que as peças proporcionam é incontável. Isso fascina amantes do esporte. Uma partida nunca é igual a outra.