Jornalismo Especializado
Sedes de treinamento canino em todo os Estados Unidos estão desenvolvendo treinamentos modernos, para que cães auxiliem pessoas com deficiência auditiva grave nas suas atividades cotidianas. A maioria destes animais são cachorros de raças S.R.D (sem raça definida), mestiços ou de abrigos caninos.
São selecionados os cães que contêm maior obediência e docilidade, que posteriormente passam por um processo de adestramento que leva aproximadamente cinco meses. Onde são adestrados para o programa de treinamento T.B.O (treinamento básico de obediência), que implica a conduta calma e assertiva que estes animais precisarão obter para atender as futuras necessidades cotidianas de seus condutores.
Neste treinamento, são ensinados a assimilar ordens emitidas pela mão do condutor, respondendo com ações corporais, como exemplo: levantar e ir em direção a porta para sinalizar o toque da campainha, ou sentar ao lado do telefone para alertar que o aparelho está tocando. Cães designados a esta função, podem entrar em lugares públicos acompanhados de seus donos, porém devem estar utilizando um colete de identificação da cor vermelha, para as demais pessoas saberem que se trata de um cão-guia para surdos.
Os cães que estiverem portando o colete vermelho com a identificação, sinaliza que este está em trabalho e que não pode ser acariciado para que não lhe tire sua atenção
Além de amparar os surdos graves, para os quais não há aparelhos auditivos, os cachorros oferecem um estímulo emocional aos seus donos. A presença afetuosa do “melhor amigo” do homem diminui a solidão e estimula seus proprietários a realizar atividades externas com maior frequência. Demonstrando que além do cão poder ser uma ferramenta de trabalho, pode também ao mesmo ser um terapeuta animal.
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